26 de novembro de 2010

Contra quem lutamos.

Recebi o texto abaixo por e-mail. Pesquisei e não encontrei o seu autor. A mensagem é citada em vários sites, dentre os quais no link abaixo.

Por se tratar de uma bela mensagem, segue sua reprodução:

Um ermitão, uma destas pessoas que por amor a Deus se refugiam na solidão do deserto, do bosque ou das montanhas para dedicar-se somente à oração e à penitência, muitas vezes reclamava que tinha muito que fazer.


Lhe perguntaram como era possível que em sua solidão tivesse tanto trabalho.


- Tenho que domar dois falcões, treinar duas águias, manter quietos dois coelhos, vigiar uma serpente, carregar um asno e sujeitar um leão.


- Não vemos nenhum animal perto do local onde vives.


Onde estão estes animais?


O ermitão então explicou:


- Estes animais todos os homens têm, vocês também...


Os dois falcões se lançam sobre tudo o que aparece, seja bom ou mau.


Tenho que domá-los para que só se fixem sobre uma boa presa.


São meus olhos.


As duas águias ferem e destroçam com suas garras.


Tenho que treiná-las para que sejam úteis e ajudem sem ferir.


São minhas mãos.


Os dois coelhos querem ir onde lhes agrada, fugindo dos demais e esquivando-se das dificuldades.


Tenho que ensinar-lhes a ficarem quietos mesmo que seja penoso, problemático ou


desagradável.


São meus pés.


O mais difícil é vigiar a serpente, apesar dela estar presa numa jaula de 32 barras.


Está sempre pronta para morder e envenenar os que a rodeiam, mal se abre a jaula. Se não a vigio de perto, causa danos.


É minha língua.


O burro é muito obstinado, não quer cumprir com suas obrigações.


Alega estar cansado e se recusa a transportar a carga de cada dia.


É meu corpo.


Finalmente, preciso domar o leão.


Quer ser o rei, o mais importante; é vaidoso e orgulhoso.


É meu coração.


Portanto, há muito que fazer...
Texto:


Autor desconhecido. Versão do espanhol por Ria & Rosi Piat. Link: Reflexões...



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