Crédito imagem: banking-online.us
Como ainda é muito comum a prática de golpe contra
os correntistas que se utilizam a internet para acessar sua conta bancária, trazemos
aos nossos leitores os conselhos dos especialistas.
Vejam o que eles dizem:
Acessar o banco pela internet é pratico, mas tenha
cuidado: há criminosos esperando apenas um descuido seu para colocar as mãos em
seu dinheiro.
Um dos golpes mais populares na internet são os
e-mails de “phishing” que alegam que um banco está “recadastrando contas” ou
fazendo uma “atualização de segurança” , e que tentam convencer o usuário a
visitar um site (que parece o site do banco, mas é comandado por criminosos)
para “confirmar seus dados pessoais”, incluindo aí o número da conta, agência,
senha...
Não precisamos dizer que quem cai nessa história
tem prontamente todo o dinheiro em sua conta roubado, e ainda corre o risco de
ter que arcar com os custos de empréstimos feitos pelos falsários. Isso não
significa que você deve evitar o home banking: não dá pra abrir mão desta
comodidade com a correria da vida moderna. Basta seguir alguns cuidados
básicos, como os que mostramos a seguir. Não garantimos que você ficará imune
aos hackers, mas os riscos serão bem menores.
Leia também:
10 passos para ficar
seguro
1. Instale software de
segurança: não dá pra frisar o quão importante é isso. Instale um pacote
anti-vírus e anti-spyware, nem que seja um gratuito como o AVG Free ou o
Microsoft Security Essentials e o mantenha sempre atualizado. Um anti-vírus
desatualizado é pior do que anti-vírus nenhum, pois dá uma falsa sensação de
segurança.
2. Tenha cuidado com os
e-mails: você
recebeu uma mensagem do banco dizendo que é necessário algum tipo de
recadastramento ou atualização, ou você perderá o acesso à sua conta. Em primeiro
lugar, pare e pense: você tem conta no banco que supostamente mandou o e-mail?
Não? Então vai atualizar o quê? Descarte a mensagem, pois é golpe.
Em segundo lugar, preste atenção: os golpistas
costumam cometer erros grosseiros de português, que um banco de verdade nunca
cometeria. Se a mensagem parece ter sido escrita por um repetente da 5ª série,
desconsidere.
Em terceiro lugar, por mais legítima que a mensagem
pareça, não clique em nenhum link. Mesmo um link que parece legítimo à primeira
vista pode estar “armado” para levá-lo a uma página falsa que irá tentar roubar
suas informações pessoais, isso se não infectar também seu computador com
malware. Feche a mensagem, abra um navegador e digite manualmente o endereço do
site de seu banco. Veja se a página fala sobre algum recadastramento, se ele
for verdadeiro estará lá. Em caso de dúvidas, entre em contato com o
atendimento ao cliente do banco.
3. Não continue na página
se ela não for segura: antes de digitar seu nome de usuário e senha na
página do banco, dê uma espiadinha no endereço. Ele deve começar com “https://” em vez de “http://”. O “s” extra indica uma conexão segura entre o site e seu navegador.
Se a conexão não for segura, não prossiga. O Firefox e o Chrome dão uma
forcinha, e destacam o começo do endereço em verde se estiver tudo OK.
4. Use uma senha forte: as
melhores senhas tem pelo menos 8 caracteres e são uma combinação aleatória de
letras (idealmente maiúsculas e minúsculas) e números, como “LVtkG70D”.
“joao1234” ou “12senha3” não são combinações aleatórias, e são
péssimas senhas pois são fáceis de adivinhar (assim como datas de aniversário).
Se seu navegador se oferecer para guardar a senha, diga que não. Estas dicas
servem não só para bancos, mas para qualquer site ou serviço na web.
E nem pense em usar a mesma senha do banco em
qualquer outro site que você visita. Se você não quer ter o trabalho de criar
senhas fortes e se lembrar delas, use um gerenciador de senhas como o LospPass
que é gratuito e funciona com qualquer navegador.
5. Evite computadores e
redes públicas: não acesse o site de seu banco, de sua operadora
de cartão de crédito ou mesmo uma loja virtual em um computador público, como
uma Lan House, nem usando uma conexão Wi-Fi “gratuita” em um shopping ou
restaurante. Você nunca sabe o que pode ter sido instalado no computador (há
programas chamados keyloggers, que capturam tudo o que é digitado e enviam a
informação para um criminoso) ou se há alguma “escuta” na conexão.
6. Proteja informações
confidenciais: se você guarda recibos de banco ou formulários de imposto de renda no
computador, encontre uma forma de criptografá-los. Assim, mesmo que seu
computador cair em mãos erradas eles estarão a salvo de bisbilhoteiros. Uma
alternativa é guardar estes arquivos em um pendrive ou HD externo com
criptografia e um leitor de impressões digitais integrado. Assim, só você terá
acesso a eles.
PCWorld EUA / PCWorld Brasil
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