Google Images
O
resultado de uma pesquisa realizada recentemente pela Cisco (empresa de tecnologia)
com jovens até 30 anos revela que a internet “passou
a ser tão necessária quanto água, comida e moradia” em 14 países.
E mais, “no Brasil, 3 em cada 5 estudantes e jovens
profissionais fizeram essa afirmação. Entre um carro e a internet, eles também
dão mais importância à rede. Além disso, 72% dos universitários brasileiros
disseram que preferem navegar na internet a namorar, ouvir música e sair com os
amigos”.
Finalmente, “essa ênfase na internet se repetiu
entre universitários de países como China (59%), Espanha (54%) e Índia (54%).
Somente na França o namoro prevaleceu na dianteira das opções, com 54%. No
campo profissional, 75% da geração Y brasileira diz não viver sem internet. Para
esse grupo, mais importante que o contato físico é estar conectado o tempo todo
nas redes sociais.
A pesquisa, na verdade, não traz nenhuma novidade.
Todos já sabem que os jovens passam hoje a maior parte do seu tempo conectado
na rede mundial. O que fazem, no entanto, é o que deveria ser estudado, eis que
a internet oferece muitos caminhos a serem percorridos e, dentre eles, muitos
de relevância e até mesmo considerados imprescindíveis para a formação dos
jovens.
A pesquisa informa que os jovens preferem navegar
na internet a namorar, ouvir música a sair com os amigos, mas não sinaliza o
que efetivamente acessam, e isso é que seria fundamental.
Ao viver exclusivamente no mundo virtual, o jovem
de hoje vai perdendo gradativamente o contato com a sociedade, contrariando a
própria natureza do ser humano (ser social por excelência), tornando-se um “eremita”.
Especialistas apontam o uso imoderado da internet
como um vício, igual ao álcool, drogas, cigarro e outros. Suas conseqüências é
fazer com que o indivíduo passe a sofrer de solidão e, em fase mais aguda, de
depressão, síndrome do pânico e transtorno bipolar.
Vejo, por outro lado, que um dos grandes
responsáveis por tudo isso são os próprios pais. Desde a mais tenra idade o
jovem de hoje já é incentivado a lidar com computadores, sendo suas habilidades
destacadas. Outros preferem ver os seus filhos em casa, trancados em seus
quartos, mas em segurança, do que o convivendo com outras pessoas fora do lar.
Se não podemos deixar que nossos filhos deixem de
ter contato com a tecnologia hoje disponível, por outro lado, precisamos
encontrar o ponto equilíbrio do tempo
que será gasto em cada uma das diversas atividades que eles precisam
desenvolver.
É uma questão difícil, mas sempre possível de ser
resolvida: buscar sonhos ou pesadelos na internet é uma questão de opção.
Fonte:
Folha On Line
Publicada no Portal da CM Consultoria
O pior é que se relacionam com pessoas estúpidas e que mal sabem escrever. Fico pra morrer em pensar que deixam de ler um bom livro pra perder tempo com gente boba...
ResponderExcluir