24 de setembro de 2011

Internet – Fábrica de sonhos ou de pesadelos



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O resultado de uma pesquisa realizada recentemente pela Cisco (empresa de tecnologia) com jovens até 30 anos revela que a internet “passou a ser tão necessária quanto água, comida e moradia” em 14 países.
E mais, “no Brasil, 3 em cada 5 estudantes e jovens profissionais fizeram essa afirmação. Entre um carro e a internet, eles também dão mais importância à rede. Além disso, 72% dos universitários brasileiros disseram que preferem navegar na internet a namorar, ouvir música e sair com os amigos”.
Finalmente, “essa ênfase na internet se repetiu entre universitários de países como China (59%), Espanha (54%) e Índia (54%). Somente na França o namoro prevaleceu na dianteira das opções, com 54%. No campo profissional, 75% da geração Y brasileira diz não viver sem internet. Para esse grupo, mais importante que o contato físico é estar conectado o tempo todo nas redes sociais.
A pesquisa, na verdade, não traz nenhuma novidade. Todos já sabem que os jovens passam hoje a maior parte do seu tempo conectado na rede mundial. O que fazem, no entanto, é o que deveria ser estudado, eis que a internet oferece muitos caminhos a serem percorridos e, dentre eles, muitos de relevância e até mesmo considerados imprescindíveis para a formação dos jovens.
A pesquisa informa que os jovens preferem navegar na internet a namorar, ouvir música a sair com os amigos, mas não sinaliza o que efetivamente acessam, e isso é que seria fundamental.
Ao viver exclusivamente no mundo virtual, o jovem de hoje vai perdendo gradativamente o contato com a sociedade, contrariando a própria natureza do ser humano (ser social por excelência), tornando-se um “eremita”.
Especialistas apontam o uso imoderado da internet como um vício, igual ao álcool, drogas, cigarro e outros. Suas conseqüências é fazer com que o indivíduo passe a sofrer de solidão e, em fase mais aguda, de depressão, síndrome do pânico e transtorno bipolar.
Vejo, por outro lado, que um dos grandes responsáveis por tudo isso são os próprios pais. Desde a mais tenra idade o jovem de hoje já é incentivado a lidar com computadores, sendo suas habilidades destacadas. Outros preferem ver os seus filhos em casa, trancados em seus quartos, mas em segurança, do que o convivendo com outras pessoas fora do lar.
Se não podemos deixar que nossos filhos deixem de ter contato com a tecnologia hoje disponível, por outro lado, precisamos encontrar  o ponto equilíbrio do tempo que será gasto em cada uma das diversas atividades que eles precisam desenvolver.
É uma questão difícil, mas sempre possível de ser resolvida: buscar sonhos ou pesadelos na internet é uma questão de opção.
Fonte:
Folha On Line
Publicada no Portal da CM Consultoria

Um comentário:

  1. O pior é que se relacionam com pessoas estúpidas e que mal sabem escrever. Fico pra morrer em pensar que deixam de ler um bom livro pra perder tempo com gente boba...

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