30 de abril de 2016

Já chegamos ao fundo do poço?




        A crise moral, política e financeira que se abateu sobre o nosso país não nos dá a certeza de que já chegamos ao fundo do poço. A hoje grande possibilidade de saída da presidente Dilma mostra, a nosso ver ilusoriamente, de que o quadro de incerteza quanto ao futuro do país possa começar a ser revertido. 

        Nossa preocupação com o eventual êxito de medidas que possam ser adotada pelo novo governo, por mais acertadas que elas possam ser, está justamente na capacidade de implementá-las com o necessário apoio dos políticos, do empresariado e da própria população.

        Remédio amargo ninguém quer tomar. Por mais que digam que Deus é brasileiro, não há milagre que ele possa fazer depois de tantos erros cometidos no período em que o PT assumiu os destinos do nosso país.

        Lula, o grande líder petista, antes mesmo de se tornar presidente, afirmava que “o povo brasileiro votava com o estômago e não com a cabeça”, ao combater programas dos governos anteriores que instituíram o Bolsa Família, que, no entanto tinham na sua essência brutal diferença do que ele e o PT usou ao longo do tempo em que estão no poder.

        Servindo um “banquete” diário e por prazo indeterminado a uma parcela do povo brasileiro, o PT criou uma expectativa de que recursos sempre existiriam para bancar o pacote de bondades. Bastou uma crise econômica para que o programa colocasse em cheque a própria economia do país.

        Na verdade o que Lula e os petistas jamais acreditaram é que o economista Milton Friedmann sempre esteve certo ao afirmar que “não existe almoço grátis”, pois tudo o que o governo dispõe ao cidadão na verdade é bancado por ele próprio e que os mesmos não são infinitos.

        A hora da verdade chegou.

           O novo governo terá que continuar servindo “almoço”, mas ele não será grátis, ao contrário, a conta poderá ser muito salgada

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