Vivemos um momento sem precedentes na
história do nosso querido Brasil. Não bastasse a crise econômica que afeta
sobremaneira a população, muito mais aquela parcela que o governo petista disse
que tirou da miséria e a colocou na classe média, enfrentamos uma crise social,
política e moral que para Jorge Maranhão, Diretor do Instituto de Cultura de
Cidadania a Voz do Cidadão, traz como “resultado uma crise moral épica, capaz
de colocar em risco não só os esforços por uma plena cidadania política, mas a
própria democracia”.
No momento em que uma luz parece ter
surgido no final do poço com a possibilidade de ser aberto o processo de
impeachment da presidente Dilma, menos pelo resultado que possa advir, mas pela
ação de apurar eventual responsabilidade da nossa mandatária maior, manobras
são realizadas para que tudo volte a continuar no mesmo estado anterior.
Se os nossos Poderes Executivo e
Legislativo continuam sofrendo a cada dia novos desgastes, deixando de merecer
qualquer credibilidade do povo brasileiro, vimos agora o Poder Judiciário, por
meio do Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de um dos seus ministros, Luis Edson Fachin, ingressar no “baile” e a
dançar as mesmas músicas.
Ao suspender liminarmente a tramitação
do processo de impeachment da presidente Dilma, o referido ministro coloca mais
um balde de água fria na esperança daqueles que desejavam enxergar a luz que
parecia ter sido acessa no final do poço.
O
digno ministro Fachin deveria ler Thodore Roosevelt antes de proferir a sua
decisão de suspender a tramitação do processo de impeachment, pois para aquele
grande estadista “A justiça não consiste em ser neutro entre o certo e o
errado, mas em descobrir o certo e sustentá-lo, onde quer que ele se encontre,
contra o errado”.
Se a algo de errado no governo da presidente Dilma é preciso apurar e não neutralizar o processo.