Tiririca já desponta nas pesquisas como um dos candidatos que deverá receber a maior votação em São Paulo na disputa por uma das vagas na Câmara Federal. Em decorrência disso, e de sua forma irreverente e jocosa de se apresentar nos programas eleitorais, ele tem sido alvo de inúmeras críticas e agora de investigações que têm por objetivo barrar a sua candidatura. O fenômeno Tiririca está, indubitavelmente, incomodando muita gente.
Já escrevemos neste blog que não temos procuração para defendê-lo e nem somos eleitores de Tiririca. Todavia, não podemos nos calar diante de uma injusta perseguição que a ele é feita, num universo de candidatos que a nosso ver possui igual ou pior qualificação para o desempenho do mandato de deputado federal.
Dentro desse contexto, os jornais noticiam agora que o Ministério Público pretende avaliar a capacidade de escrita e de leitura do candidato, sob a alegação de que há indícios de que ele não atende tais requisitos. A nossa Constituição torna inelegível os analfabetos Apesar de legítima a pretensão, ela não nos parece oportuna agora que faltam apenas poucos dias para as eleições, inviabilizando, até mesmo, a retirada do número do candidato das urnas eletrônicas.
Sabe-se que Tiririca apresentou à Justiça Eleitoral um comprovante (declaração feita de próprio punho e assinada), de que não é analfabeto, e que foi aceita para o seu registro como candidato.
Assim, mesmo que concretizada sua impugnação, Tiririca poderá obter uma votação ainda mais expressiva. Além dos inúmeros eleitores que já conquistou, certamente outros devem votar nele em sinal de protesto, transformando-o em um fenômeno eleitoral ainda maior..
Desta forma, entendemos que a postura adotada pelo Ministério Público, é intempestiva, já que caberia à Justiça Eleitoral, na inscrição dos candidatos, realizar tal avaliação, sob pena de transformar eventuais candidatos desqualificados, em vítimas no olhar dos eleitores.
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