10 de março de 2011

Ensino a Distância – distante dos nossos jovens.



Segundo notícias amplamente divulgadas recentemente, 87% das bolsas que não foram ocupadas na primeira chamada do Programa Universidade para Todos (POUNI) eram destinadas aos cursos a distância.

A Colaboradora da Associação Brasileira de Ensino a Distância (Abed), a professora Susane Garrido, em face dessa constatação, levanta duas hipóteses baseadas na sua experiência: pode haver falta de divulgação ou a faculdade que interessa ao aluno pode não possuir convênio educativo com o governo federal. A questão principal para ela é a resistência a essa modalidade de ensino. A professora afirma que, em países como a Inglaterra e a Alemanha, todas as áreas do conhecimento possuem uma versão virtual - incluindo áreas tradicionais da saúde e da engenharia. “Isso é possível desde que a estrutura e as tecnologias da instituição estejam adequadas às necessidades de cada curso”, defende. Vencer o preconceito, na opinião dela, é uma batalha que deverá durar ainda muitos anos. “A resistência é política”, diz ela, “e não leva em conta a eficácia do curso, a instrumentação tecnológica e o aprendizado.” (1)

Já o secretário da Sesu, Luiz Claudio Costa, afirma que fatores como a tradição do ensino presencial explicam o menor interesse do aluno sobre a graduação a distância. Mas o representante do MEC também enxerga outra explicação, mais ligada ao fator econômico. “Existem casos em que as bolsas, na maioria, são parciais. Ou seja, o aluno ainda tem de pagar algo pelo curso”, explica Costa. Do total de quase 5 mil bolsas remanescentes do ProUni para a educação a distância, feita toda pela internet, 987 são para cursos integrais. “Por serem uma inovação (o curso a distância), existe ainda uma resistência. Há uma necessidade de (o aluno) conhecer melhor o sistema e reconhecer a educação a distância como uma modalidade de ensino”, afirma o secretário Luiz Claudio Costa.

Ficamos extremamente satisfeitos com o fato, e esperamos que as justificativas não sejam as acima apontadas, e sim pelo fato de o jovem brasileiro ter plena consciência de que não recebeu uma formação básica que o habilite a fazer um curso superior por meio dessa nova modalidade.

É a nossa opinião.

Nota:

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