Como o nosso blog é acessado por um grande número de professores do ensino superior, reproduzimos, na íntegra, convocação do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo - SIMPRO-SP -, para assembléia que será realizada no dia 7 de maio, onde será discutido o reajuste salaria de 2011.
Professores do ensino superior têm assembleia no SINPRO-SP dia 7 de maioNo próximo dia 7 de maio, um sábado, às 9h, os professores do ensino superior estarão reunidos em assembleia na sede do SINPRO-SP para discutir o andamento das negociações da campanha salarial deste ano. Entre as propostas apresentadas pelos Sindicatos do estado de São Paulo e o descaso com que o sindicato patronal (SEMESP) vem tratando o assunto, abre-se um vazio que pode afetar os direitos da nossa categoria, motivo que exigirá da assembleia um posicionamento sobre eventual ação coletiva mais direta e contundente que preserve a atual convenção e garanta o reajuste salarial dos docentes de faculdades e universidades particulares.O impasse a que chegaram as negociações de 2011 começou a se delinear já na campanha do ano passado, quando a insensibilidade e arrogância dos donos das escolas manifestava-se numa postura irredutível frente às reivindicações dos professores. O resultado foi o adiamento para 2011 da discussão em torno, por exemplo, do pagamento do excesso de trabalho que os professores enfrentam com as tecnologias da informação e da comunicação.Neste ano, embora o SINPRO-SP e os demais sindicatos reunidos na FEPESP, tenham mantido a mesma disposição de diálogo em busca do aperfeiçoamento da convenção coletiva – com a inclusão da "hora tecnológica" -, o ambiente das conversações com o SEMESP tornou-se ainda mais delicado, com sucessivos adiamentos de reuniões, sempre por iniciativa dos empresários, e a indefinição patronal sobre vários itens das exigências dos professores. O resultado é o que se vê agora: nossa categoria entra no mês de maio sem a assinatura da convenção coletiva, o que põe em risco o conjunto dos direitos e garantias que regulamentam nosso trabalho.A assembleia do dia 7, portanto, é de extrema importância: o rompimento com o quadro de paralisia a que as negociações chegaram por culpa da leniência e do desrespeito do SEMESP, exigirá dos professores, coletivamente, mais energia política e maior rigor nas respostas que pode dar à indefinição que o SINPRO-SP tem enfrentado.Não deixe de comparecer. A força do SINPRO-SP são os professores que ele representa.
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