2 de junho de 2011

Júri popular: nem sempre prevalece a ética e o Direito




Não é incomum que em júris populares os Promotores de Justiça (acusação), e os Advogados de Defesa utilizem táticas onde a ética e o Direito são relegados a um segundo plano.

Vejam o caso que foi publicado no site Espaço Vital:

Um advogado de Chicago, Estados Unidos, disse que seu oponente utilizou uma tática desleal: colocar uma mulher de seios fartos sentada perto dele no julgamento.

O advogado Thomas Gooch afirmou que a única proposta da mulher colocada (Daniella Atencia) ali era “desviar a atenção do júri dos aspectos relevantes do caso”, em uma disputa cível sobre um carro usado.

Thomas pediu que a juíza Anita Rivkin-Carothers determinasse que a mulher sentasse nas galerias com outros espectadores.

Respondendo à acusação, o advogado Dmitry Feofanov informou que a mulher que ele levou ao júri cível é sua assistente e que o argumento de Gooch “não tem suporte jurídico”, pois que "ela pode regularmente sentar na mesa reservada às partes e procuradores".

Feofanov requereu à juíza que aplicasse uma sanção ao advogado reclamante.

Gooch explicou que não objetava a presença da mulher “de seios fartos” por causa da sua aparência física, mas porque ele acredita que ela não seja assistente do procurador oponente.

“Pessoalmente, gosto de seios grandes”, revelou Gooch. “Mas eu rejeito que alguém que eu acho que não é qualificada para ser assistente de advogado sente-se na mesa do Conselho, onde já há dois advogados, ainda mais vestida de modo a chamar a atenção para si” - disse ele na reclamação.


Os dois advogados já haviam, em um caso anterior, vivido a mesma situação e a mulher já havia sido exortada a sair do local.

Mas, de acordo com Feofanov, a assistente — identificada como Daniella Atencia — é paga como assistente em dois casos judiciais, a 115 dólares por hora, ou cerca de R$ 195,00.

 

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