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Em férias, juízes tiveram escolta policial para passear de moto
Um grupo de magistrados motociclistas de São Paulo em férias percorreu parte dos 1.000 km até Brasília com uma escolta policial. Os oito juízes levaram dois dias até a capital federal para participar do primeiro encontro do grupo "Amigos do Motociclismo Brasileiro da Associação dos Magistrados Brasileiros".
As informações são da Folha de S. Paulo, em sua edição de hoje (29), em matéria assinada pelo jornalista Afonso Benites.
Os magistrados foram acompanhados por policiais militares rodoviários até Minas. A partir dali, policiais rodoviários federais fizeram a escolta. "Grande parte do caminho fomos sozinhos, pois os policiais foram atender um acidente", disse o juiz Flávio Fenoglio, diretor da AMB.
A escolta, divulgada ontem pelo blog de Frederico Vasconcelos, da Folha, foi criticada. "É mais uma desmoralização do Judiciário, que vive de benesses", afirmou o historiador Marco Antonio Villa, da Universidade Federal de São Carlos.
O magistrado Luís Fernando Vidal, da Associação dos Juízes para a Democracia, também criticou: "Revela um ranço patrimonialista de quem é da elite e acha que pode tudo", disse o juiz Luis Fernando Vidal.
Fenoglio, diretor da AMB, diz que "cumpri a lei ao informar a polícia de que um grupo de motociclistas estaria nas rodovias".
Conforme a PM, tratou-se de acompanhamento, realizado para evitar impacto no trânsito e que pode ser
solicitado por qualquer pessoa, e não escolta, relativa "a importância de determinada pessoa" ou "interesse de segurança pública".
Dois membros de motoclubes disseram à Folha de SP que nunca conseguiram o acompanhamento policial
As informações são da Folha de S. Paulo, em sua edição de hoje (29), em matéria assinada pelo jornalista Afonso Benites.
Os magistrados foram acompanhados por policiais militares rodoviários até Minas. A partir dali, policiais rodoviários federais fizeram a escolta. "Grande parte do caminho fomos sozinhos, pois os policiais foram atender um acidente", disse o juiz Flávio Fenoglio, diretor da AMB.
A escolta, divulgada ontem pelo blog de Frederico Vasconcelos, da Folha, foi criticada. "É mais uma desmoralização do Judiciário, que vive de benesses", afirmou o historiador Marco Antonio Villa, da Universidade Federal de São Carlos.
O magistrado Luís Fernando Vidal, da Associação dos Juízes para a Democracia, também criticou: "Revela um ranço patrimonialista de quem é da elite e acha que pode tudo", disse o juiz Luis Fernando Vidal.
Fenoglio, diretor da AMB, diz que "cumpri a lei ao informar a polícia de que um grupo de motociclistas estaria nas rodovias".
Conforme a PM, tratou-se de acompanhamento, realizado para evitar impacto no trânsito e que pode ser
solicitado por qualquer pessoa, e não escolta, relativa "a importância de determinada pessoa" ou "interesse de segurança pública".
Dois membros de motoclubes disseram à Folha de SP que nunca conseguiram o acompanhamento policial
Fonte:
Publicado no www.espacovital.com.br
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