3 de agosto de 2011

MARCHA PELA APROVAÇÃO DE LEIS TRABALHISTAS



Imagem da matéria publicada


Uma marcha reuniu cerca de 15 mil pessoas, segundo segundo estimativa da Polícia Miltar. A organização do evento fala em mais de 40 mil manifestantes, segundo a assessoria da Força Sindical.

Os manifestantes pediam a aprovação de leis relativas ao trabalho pelo Congresso Nacional. Entre elas, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem corte de salário.

Outra reivindicação é acabar com o fator previdenciário –cálculo que reduz os benefícios de quem se aposenta mais cedo, por tempo de contribuição. Outro pedido é regulamentar a terceirização, para garantir os direitos dos trabalhadores.

O movimento pediu também que o Congresso ratifique as convenções 158 e 189 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) –a primeira, contra a demissão de funcionários sem motivo, e a segunda regulamenta as condições dos trabalhadores domésticos no mundo, igualando seus direitos aos dos demais trabalhadores. As centrais sindicais pedem ainda a regulamentação da Convenção 151 da OIT, que estabelece o direito de organização e negociação coletiva dos servidores públicos. É necessário que o Congresso Nacional ratifique as convenções da OIT para que elas tenham validade.

Além das reivindicações referentes ao mercado de trabalho, outras falam em mudanças na política econômica: reduzir os juros, conquistar o desenvolvimento com valorização do trabalho, distribuir renda e fortalecer o mercado interno.

A lista de exigências incluiu também a realização das reformas agrária e urbana, a garantia de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e de 50% do Fundo Social do Pré-sal para a educação, e defende a “soberania nacional e autodeterminação dos povos”.

Entre os organizadores do ato estavam a Força Sindical, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Nova Central. Participaram também movimentos sociais, como o Movimento dos Sem Terra (MST) e a União Nacional dos Estudantes (UNE).

Fonte:
Leia matéria original em

Nota deste blog

Enquanto muitos condenam a nossa legislação trabalhista, afirmando que ela deveria ser flexibilizada para reduzir os encargos das empresas e permitir que sejam criados mais postos de trabalho, surge uma marcha em São Paulo pleiteando que esses direitos sejam ampliados. Uma contradição.

Por outro lado, a marcha demonstra um lado positivo: as manifestações populares precisam existir para coibir que o governo e os nossos parlamentares se acomodem.

Espero que outras marchas sejam realizadas, especialmente para o fim da corrupção que assola o nosso país.

Está na hora de o povo brasileiro se indignar contra essa vergonha nacional.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos seu comentário. Críticas serão sempre aceitas, desde que observado os padrões da ética e o correto uso da nossa língua portuguesa.

Já chegamos ao fundo do poço?

        A crise moral, política e financeira que se abateu sobre o nosso país não nos dá a certeza de que já chegamos ao fundo do poço....