20 de setembro de 2011

A FUSÃO DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO


Google Images - meramente ilustrativa



Ao serem informados que a Anhanguera Educacional havia adquirido o Grupo UNIBAN, alguns professores e amigos deste blog indagaram sobre a posição do Ministério da Educação a respeito dessa e outras fusões que ocorrem no mercado educacional e risco de monopólio no ensino superior.
 
É importante ressaltar que a Anhanguera Educacional é hoje a segunda maior companhia de ensino superior do mundo, com mais de 370 mil alunos. Na sua frente está a Apollo Group (mantenedor da Universidade Phoenix, nos Estados Unidos, hoje com mais de meio milhão de alunos.
 
A aquisição recente da Anhanguera Educacional, como outras, dependerá ainda do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Seus dirigentes, todavia, não temem qualquer impasse, eis que mesmo sendo a segunda maior instituição de ensino particular do mundo, em número de alunos, a Anhanguera passa a ter apenas 8% do mercado. Tinha antes 5% de um setor altamente pulverizado por uma quantidade muito grande de instituições.
 
Caberá ao Ministério da Educação (MEC) fiscalizar não só os grandes grupos educacionais, mas como os demais, exigindo que os padrões mínimos de qualidade sejam integralmente cumpridos. Os instrumentos avaliativos e o embasamento legal para exigir isso o MEC possui, basta  torná-los eficazes com uma pronta intervenção sempre que for necessário.
 
Espera-se que a Anhanguera Educacional cresça também em qualidade do ensino que irá oferecer ao seu alunado.

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