Aqueles que militam na área acadêmica, professores e alunos, se deparam muitas vezes com a palavra grifo, especialmente nos manuais de elaboração de trabalhos científicos e nas normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
“Quando opta-se por transcrever deve-se manter a máxima fidelidade ao texto original. Quando for necessário fazer alguma pequena alteração, ela deve ser indicada, utilizando-se as convenções abaixo sugeridas:
- supressões: [...]
- interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]
- ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico, etc. - A ABNT coloca que para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a realização da citação.
Da mesma forma, segundo a ABNT legisla que para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor caso o destaque já faça parte da obra consultada.
Verificado o uso da palavra “grifo” como técnica a ser utilizada em trabalhos científicos, ou como sinônima de itálico, a revista Veja, no site www.veja.com/sobrepalavras, traz outros dois tipos de grifos. Vale como curiosidade da nossa língua.
O primeiro dela, com acepção totalmente diferente, é a referência a um animal mitológico com cabeça e asas de águia e corpo de leão. E o segundo, um substantivo masculino, sinônimo de enigma, questão obscura ou expressão hermética.
Por tudo isso que José Bonifácio (1) disse:
"É a língua portuguesa bela, rica e sonora, menos dura e tarda que a alemã e a inglesa, mais enérgica e variada ao ouvido que a italiana, mais suave e natural que a castelhana, e superior em tudo à francesa"
1. José Bonifácio de Andrada e Silva (Santos, 13 de junho de 1763 — Niterói, 6 de abril de 1838[1]) foi um naturalista, estadista e poeta brasileiro. É conhecido pelo epíteto de "Patriarca da Independência" por ter sido uma pessoa decisiva para a Independência do Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos seu comentário. Críticas serão sempre aceitas, desde que observado os padrões da ética e o correto uso da nossa língua portuguesa.