As
instituições privadas de ensino superior no Brasil não se cansam de lançar a
cada dia novas estratégias para captar alunos. Trata-se de buscar a
sobrevivência num mercado altamente competitivo. Diferentemente do que ocorria
no passado, onde a qualidade do ensino e das estruturas físicas eram os ícones
de campanhas publicitárias, hoje se busca novas formas de atrair os alunos como
demonstra a reportagem publicada na Folha.com Saber, cujo link para a leitura
da matéria postamos em nota [1].
As
novas armas lançadas pelas instituições para preencher suas vagas, hoje
raramente preenchidas na sua totalidade em quase todos os cursos (vagas não preenchidas no setor privado foi de 31%
para 58% de 2001 a 2009, segundo o Censo da Educação Superior do MEC), consistentes em cobranças de mensalidade
baixas, descontos, bolsas e outras vantagens financeiras, ao mesmo tempo em que
favorece a inclusão de alunos até então impossibilitados de ter acesso ao
ensino superior, pode colocar em risco a já questionada qualidade do ensino
ministrada por essas instituições.
Como
“do couro tira-se a correia”, a queda de receita decorrente dessas vantagens
concedidas pelos alunos, implicará certamente na redução de custos que pode
afetar a qualidade do ensino ministrado. Nesse sentido, já se utiliza oferecer
parte (20% da carga horária) do curso a distância, conforme é facultado pela
legislação educacional.
Espera-se
que não venha ocorrer a redução do pagamento do valor aula dos professores,
contratando-se menos mestres e doutores, bem como outras medidas que afetem a
qualidade do ensino ministrado por essas instituições.
De
nada vale apenas oferecer aos nossos jovens um diploma de curso superior, mas sim conhecimento necessário para que ele possa acompanhar os avanços tecnológicos
do mundo atual.
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