IMAGEM DA UNIDADE LACRADA PELO PROCON
A notícia de
que uma das unidades da rede Carrefour, Vila Guilherme, São Paulo, Capital, teve
suas atividades suspensas temporariamente (das 8h às 20h) pelo PROCON, bem como
será obrigada a arcar com uma multa, demonstra, por um lado, que está havendo
fiscalização, mas que as medidas corretivas não têm qualquer eficácia.
Para um
poderoso grupo como é o Carrefour, o fato de ter que fechar as portas de uma de
suas várias unidades por algumas horas, e pagar uma multa de R$87,60 mil, não
tem poder de inibir a prática de novos atos iguais ao que resultou a ação dos
órgãos de defesa do consumidor.
A ineficácia
da punição sofrida pelo Carrefour está confirmada em uma declaração dada pelo
próprio PROCON a respeito do fato: "o principal objetivo é induzir o
fornecedor (...) a adotar medidas mais eficazes para garantir a qualidade dos
produtos que expõe a venda ao público consumidor, não apenas no ponto de venda
onde foram constatadas as irregularidades, mas em toda sua rede de estabelecimentos”.
Será que
isso é preciso?
O que
surtirá efeito será a postura dos consumidores, rejeitando produtos vencidos e
denunciando os estabelecimentos que insistem em vendê-los.
Leia sobre o
fechamento do Carrefour/Vila Guilherme em:
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