Ontem, em São Paulo, e poderia
ser em qualquer lugar deste imenso País, mais um assalto. De um lado dois,
três, quatro... facínoras. Do outro, vários policiais. Na fuga, intenso
tiroteio. Bala vai, bala vem, uma foi na cabeça de um inocente transeunte.
Eventual e fugazmente, o pobre
diabo poderá ter um nome, porém será conhecido como a vítima. E como num palco,
por desempenhar um papel de ínfima importância, desaparecerá por detrás das
cortinas.
A polícia amiúde não se importa
com o número de inocentes passantes, ela atira para acertar os bandidos. Como
seus agentes não treinam, e são impunes, atiram por atirar, a esmo; deve ser
para ouvir o estampido, pouco se importando a quem atingirão.
Na maioria das vezes, a quantia
furtada é ridícula, e seria melhor seguir os assaltantes, até saírem de perto
dos inocentes, e então, se possível, com segurança para a população, tentar
prendê – los, até com a ameaça de disparos.
Mas aqui é a lei do cão. Se
alguém morrer ou for ferido, seja pelos disparos dos criminosos ou dos
policiais, ela será sempre a infeliz vítima.
Os ladrões ou assassinos, se
presos, o destino seria a cadeia. Nem sempre, pois a facilidade de fuga é
constante, sem contar as artimanhas jurídicas que podem arrastar o processo por
anos e anos. E os criminosos, nem sejam julgados.
As prisões são fétidas,
precárias, conforme clamam as inúmeras instancias de direitos humanos acoitadas
no desgoverno, reverberando contra os maus tratos nas cadeias e nos presídios,
fazendo um barulhento alarde para mostrar serviço.Mas, as despesas de
manutenção das instalações existem, o quanto é desviado, ninguém sabe, mas deve
ser uma baba.
Os boníssimos membros desta
confraria do tudo pelo social são capazes de irem até as últimas consequências
no seu desatino, e promovem os criminosos como os seus diletos órfãos, pois dá
IBOPE, mas não movem uma palha para atender às vitimas, que, inexplicavelmente,
em geral tem esposas, filhos, filhas, netos, pai, mãe, e assim por diante.
Ao invés de encherem a nossa
paciência falando nos descalabros praticados contra os direitos humanos e,
basicamente, eles se referem aos indivíduos presos, bastaria fazer pressão
junto aos ministérios responsáveis para melhorar as condições de vida dos seus
protegidos.
E todos se preocupam com os
pobres presos, tanto que se pai, por cada filho receberá uma boa pensão durante
a sua estada na prisão e, não importa se eles, como tantos outros apenados,
quando em rebelião queimem celas, camas e colchões e depredem ao máximo.
Os presos terão comida e lazer.
Lazer em demasia dizem os entendidos, pois na falta do que fazer se aperfeiçoam
na bandidagem. Se comem mal é problema da gestão dos presídios e das
penitenciarias, pois o gasto apresentado para a manutenção de cada é uma
fabula.
Vez por outra, lá estão os
grupelhos do desgoverno ou destas ONG preocupadas com a sobrevivência dos
bandidos para a execução de suas inspeções periódicas.
Sim, com o destino e o estado
dos presos, não faltam os apreensivos e os interessados. Sempre existe espaço
na mídia para alertar que os pobres diabos estão padecendo.
E as vítimas? Bom, quem mandou
serem vítimas?
Pois é, se nem as vítimas da
subversão, imoladas em sacrifício no altar do terrorismo, que campeou no
Brasil, de 1963 até 1980, receberam qualquer apoio; o que você espera de um
desgoverno que chegou para inverter a moral e os bons costumes, para distribuir
injustiças e premiar criminosos?
Esta é mais uma blasfêmia,
bradam os governistas. Não importa, basta verificar o quanto de apoio moral e
financeiro os subversivos e os terroristas já receberam.
E quanto às vítimas? É como
dizem os espertos, “quem mandou estarem no lugar errado, na hora errada?”
Brasília, DF, 13 de outubro de
2011.
Autor do texto:
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca
Azevedo Pereira
Crédito:
Mariza Brandimarti, por e-mail
encaminhado a este bloguista.
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