Encerradas as
provas do ENEM 2011, já tem o número de inscritos que faltaram naquela
avaliação. Segundo informações do Ministério da Educação (MEC) cerca de 30% dos
candidatos inscritos faltaram, causando um prejuízo de R$61,2 milhões aos
cofres públicos.
Para realizar a
prova o governo cobre R$35 de cada candidato, todavia, um grande número deles é
favorecido com a isenção da taxa. Como se estima que o custo, por candidato, é
da ordem de R$45,00, o prejuízo foi o montante acima mencionado, eis que 71%
dos candidatos obtêm a isenção.
Como tudo que é
dado de graça não se dá valor, o MEC não deveria isentar pura e simplesmente os
candidatos, garantindo, no entanto, a devolução da importância paga, apenas
àqueles que merecendo a isenção, compareçam
para realizar a prova, salvo se motivo relevante pudesse justificá-la.
Certamente a
abstenção seria bem menor, e o desperdício de verba pública seria evitado.
A importância
gasta –R$61,2 milhões – desnecessariamente, ou mesmo jogada no ralo, daria para custear
um grande número de bolsas de estudos para estudantes carentes.
É uma ideia que
lanço pelo meu blog.
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