11 de outubro de 2011

PREPOTÊNCIA DE JUÍZES E PROMOTORES TEM QUE ACABAR NO BRASIL






Uma questão que já afastou muitos advogados antigos da militância, e ter que se sujeitar hoje ao comportamento inadequado de muitos juízes e promotores.
Portanto, ao ler a notícia de que o assunto passou a despertar maior atenção, não poderia de postar no meu blog.
Vamos a ela:
Entidade que reúne profissionais de direito faz palestras e videoaulas para conter vaidade e prepotência no cargo. Para líder de entidade, forma como se exerce a autoridade é problema crônico do sistema de Justiça brasileiro hoje.

Um magistrado do Rio processa o condomínio onde mora para ser chamado de "doutor" pelo porteiro. Outro, de Franca, manda prender um policial de trânsito que lhe repreende por falar ao celular no volante. Um procurador de São Paulo ameaça prender uma aluna que questiona seus métodos de ensino na aula.

Comportamentos como esses envolvendo autoridades brasileiras são mais comuns do que se imagina. Tornaram-se, inclusive, alvo de um trabalho de uma associação dirigida por juízes, promotores e advogados espíritas. "Esse é um dos problemas crônicos do sistema de Justiça brasileiro. Há um problema comportamental que envolve vaidade e prepotência", afirma o promotor Tiago Essado, presidente da AJE (Associação Jurídico-Espírita do Estado de São Paulo).

"Não estamos nos excluindo desse comportamento. Estamos reconhecendo o problema e a necessidade de modificá-lo. Fazemos reformas nas leis, mas, às vezes, o problema não está nela. Está na postura", afirmou. Desde 2009, a associação vem promovendo palestras e videoaulas para tentar ensinar aos colegas (atuais e futuros) como lidar com seus cargos tão poderosos sem ser absorvidos por eles.

A tarefa não é simples. Especialistas dizem que a sensação de poder chega a provocar prazer, pela endorfina, em algumas pessoas. Essado estima que cerca de cem juízes e promotores já tiveram a aula "O Exercício da Autoridade com Humildade". A AJE, que também defende o uso de cartas psicografadas em processos judiciais, tem mais de 400 associados. As palestras presenciais são gratuitas, marcadas de tempo em tempo. A videoaula é vendida pelo site www.ajesaopaulo.com.br. O DVD custa R$ 15 (para sócio) e R$ 25 (para não sócio).
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Nota deste bloguista:

E a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) está fazendo o que nesse sentido e, em especial, para que as prerrogativas dos advogados sejam respeitadas?

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