16 de fevereiro de 2012

Será que De Gaulle tinha razão: "O Brasil não é um país sério"





Ao se candidatar-se para sediar a próxima Copa do Mundo de futebol o Brasil assinou um caderno que continham uma série de garantias exigidas pela FIFA. No total são 11 essas garantias. Dentre elas consta que receberiam vistos (incondicionais) de entrada e as permissões de saída do país para os membros de todas as delegações da FIFA, seus parceiros comerciais e operacionais, bem como os expectadores portando ingressos.

Tal condição consta da chamada Lei Geral da Copa que está em discussão em nosso Congresso Nacional. Até a presente data a redação do artigo de que trata da concessão de visto não foi redigida pelo relator, eis que existem arestas a serem aparadas, dentre as quais se destacam as críticas feitas pelo Ministério do Exterior - Itamaraty -, à redação original dada ao projeto.

A FIFA, por seu turno, mostra-se decepcionada com a demora na aprovação da citada lei, especialmente pelo fato de o Brasil ter assinado um compromisso de atender todas as condições impostas quando da sua candidatura.

Diante disso indagamos aos nossos leitores:

i.            as autoridades que assinaram o termo de compromisso tinham competência para tanto?

ii.           Se não tinham, o que fazer agora para que mais uma vez o nosso país não confirme o que disse De Gaulle:

 “O Brasil não é um país sério”

Já corremos o risco de perder a Copa no campo – já que nossa seleção não anima o mais fanático torcedor.  

Agora corremos o risco de perder também no campo da organização.

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