31 de dezembro de 2012

Faz o que eu digo, mas não faças o que eu faço



 
Crédito Imagem - congressoemfoco.uol.com.br




       A frase acima, atribuída à James Farrel, se aplica bem à recente entrevista dada por José Sarney, atual presidente do Senado Federal e ex-presidente da República.

       Sarney diz que deveria existir no Brasil “uma legislação que não permitisse a nenhum ex-presidente da República que voltasse a qualquer cargo eletivo". 

       Depois de desfrutar por anos a fios do poder, mesmo que para isso fosse preciso vestir a camisa do “time” que estava no comando, Sarney diz que não vai mais ser candidato a nada.

       Mas não é isso o que ele quer de fato. Basta ler com atenção resposta que ele deu para justificar a proibição de ex-presidentes serem proibidos de candidatar-se:

                Dever-se-ia dar ao ex-presidente as condições para ele exercer as funções do ex-presidente. Pode ser um braço não governamental das negociações em que o governo não pode entrar diretamente, para ser um homem apaziguador. Essa é a função do ex-presidente, como ele exerce nos Estados Unidos. Mas tem que ter condições. O Estado deveria dar-lhe uma pensão de sobrevivência, assegurar escritório, viagens, segurança permanente. Porque um ex-presidente deixa no governo inimigos, deixa pessoas no mundo dessa natureza”, (gn).

       Leia na íntegra a entrevista citada:




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