O governo da presidente Dilma e muitos políticos brasileiros demonstraram muita preocupação com as denúncias sobre a existência de uma rede de espionagem criada pelo governo dos Estados Unidos e que a mesma teria sido montada também no Brasil.
Segundo o jornal O Globo “a espionagem teria atingido também o Brasil. A matéria fala que milhões de telefones e e-mails de cidadãos brasileiros teriam sido monitorados, a partir de uma base de espionagem por satélite em Brasília, e que teria funcionado pelo menos até 2002. Os escritórios da Embaixada do Brasil em Washington e da missão brasileira nas Nações Unidas também teriam sido alvos de espionagem”.
Tal fato não é novo. Segundo o site Olhar Digital, “o governo brasileiro já sabia dessa rede de espionagem desde 2001. Nada fez e agora se mostra indignado com a reportagem que divulgou as informações vazadas pelo ex-agente americano Edward Snowden”.
Em matéria divulgada pelo site Diário da Rússia, a nossa presidente Dilma afirmou que “A espionagem atinge nossa soberania e direitos inalienáveis da nossa população. Defendemos a preservação de nossa soberania e privacidade de nossos cidadãos e empresas. Devemos também adotar medidas pertinentes para coibir a repetição dessas situações”.
Segundo o mesmo site, os países que teriam sido visitados pela espionagem teriam sido o Brasil, Colômbia, México e a Bolívia.
Ouvidos no Senado três dos atuais ministros do governo brasileiro admitiram a fragilidade do sistema de defesa de informações sigilosas no Brasil. Um deles chegou a afirmar que a solução seria o desenvolvimento de tecnologias nacionais e um novo satélite brasileiro.
Diante disso, podemos concluir, sem medo de errar, que a solução para tamanha incompetência é a volta de velha e útil máquina de escrever, como alias tem sido já adotada por outros países.
Não podemos concordar com a espionagem americana, mas se a tal “caixa preta” fosse aberta certamente o STF teria que abrir e julgar muitos outros “mensalões”.
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