22 de abril de 2011

Professores: ensino superior - reajuste salarial 2011



Como o nosso blog é lido por um grande contingente de professores cuniversitários, publicamos em nosso blog uma convovação do Sindicato dos Professores de São Paulio (SINPRO-SP), a respeito das negociações do reajuste salarial de 2011.

Professores do ensino superior têm assembleia no SINPRO-SP dia 7 de maio

No próximo dia 7 de maio, um sábado, às 9h, os professores do ensino superior estarão reunidos em assembleia na sede do SINPRO-SP para discutir o andamento das negociações da campanha salarial deste ano. Entre as propostas apresentadas pelos Sindicatos do estado de São Paulo e o descaso com que o sindicato patronal (SEMESP) vem tratando o assunto, abre-se um vazio que pode afetar os direitos da nossa categoria, motivo que exigirá da assembleia um posicionamento sobre eventual ação coletiva mais direta e contundente que preserve a atual convenção e garanta o reajuste salarial dos docentes de faculdades e universidades particulares.

O impasse a que chegaram as negociações de 2011 começou a se delinear já na campanha do ano passado, quando a insensibilidade e arrogância dos donos das escolas manifestava-se numa postura irredutível frente às reivindicações dos professores. O resultado foi o adiamento para 2011 da discussão em torno, por exemplo, do pagamento do excesso de trabalho que os professores enfrentam com as tecnologias da informação e da comunicação.

Neste ano, embora o SINPRO-SP e os demais sindicatos reunidos na FEPESP, tenham mantido a mesma disposição de diálogo em busca do aperfeiçoamento da convenção coletiva – com a inclusão da "hora tecnológica" -, o ambiente das conversações com o SEMESP tornou-se ainda mais delicado, com sucessivos adiamentos de reuniões, sempre por iniciativa dos empresários, e a indefinição patronal sobre vários itens das exigências dos professores. O resultado é o que se vê agora: nossa categoria entra no mês de maio sem a assinatura da convenção coletiva, o que põe em risco o conjunto dos direitos e garantias que regulamentam nosso trabalho.

A assembleia do dia 7, portanto, é de extrema importância: o rompimento com o quadro de paralisia a que as negociações chegaram por culpa da leniência e do desrespeito do SEMESP, exigirá dos professores, coletivamente, mais energia política e maior rigor nas respostas que pode dar à indefinição que o SINPRO-SP tem enfrentado.

Não deixe de comparecer. A força do SINPRO-SP são os professores que ele representa.
Fonte:
 

Um comentário:

  1. Considerando o descaso patronal, a categoria deveria se reunir e paralisar tudo inclusive as aulas.
    É uma vergonha, todo ano a mesma coisa, já não está na hora de dar inpicio as negociações com um longo prazo de antecipação.
    Este é o Brasil em que vivemos, a categoria dos trabalhadores sendo tratadas com descaso!

    ResponderExcluir

Agradecemos seu comentário. Críticas serão sempre aceitas, desde que observado os padrões da ética e o correto uso da nossa língua portuguesa.

Já chegamos ao fundo do poço?

        A crise moral, política e financeira que se abateu sobre o nosso país não nos dá a certeza de que já chegamos ao fundo do poço....