13 de junho de 2011

QUANDO O PROTESTO NÃO É OPORTUNO


Ao ler o blog de Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) e colunista da Folha, com o título "Cinzas da aviação", passei a refletir sobre a postura do brasileiro diante das situações em que ele deve protestar.

Vamos ao texto publicado:

Quem penou para (tentar) viajar a vários pontos do País, neste final de semana, pode falar com mais autoridade sobre o desgaste de se submeter às condições dos aeroportos brasileiros. Efetivamente, os aeroportos são terra de ninguém, nos quais os direitos dos passageiros são simplesmente jogados no lixo. Além dos atrasos e cancelamentos de voos, o que mais irrita é a falta de informações. Não há equipes preparadas o suficiente para lidar com crises, cada vez mais frequentes na aviação civil, porque sobram passageiros e não há infraestrutura adequada para atendê-los. Com nevoeiros e cinzas de vulcão, tudo ficou pior. E assim vai continuar, se as coisas não mudarem já.
Nota deste blog:

Apesar da falta de informação das equipes de terra das companhias aéreas, e da infraestrutura dos aeroportos no Brasil, entendemos que a questão de segurança dos próprios passageiros estava em jogo e, por isso, eles deveriam compreender de que se tratava de uma situação atípica.

Protestar sim, mas para isso é preciso bom senso, escolher bem  o motivo e o momento adequado.

Essa mesma postura não vejo nos brasileiros em outras situações muito mais graves.

O problema maior no nosso país é que as leis existem, mas não são cumpridas.

Montesquieu já dizia:
"Quando vou a um país, não examino se há boas leis, mas se as que lá existem são executadas, pois boas leis há por toda parte” -Quando vou a um país, não examino se há boas leis, mas se as que lá existem são executadas, pois boas leis há por toda parte”  


FONTE

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