8 de julho de 2011

AVALIAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: ACERTOS E DERRAPAGENS


Google Images - meramente ilustrativa
 

Uma boa notícia para os meus amigos e leitores professores, estudantes e gestores educacionais.

Já está disponível no Portal da ABMES o arquivo para download do ABMES Cadernos 22 que traz ensaio de Cláudio Moura Castro, Aldo Giuntini e Luciana Lima. Um trabalho inédito que aponta novos rumos para o processo de avaliação das IES do país. No portal é possível conferir também as exposições do Seminário ABMES sobre os novos instrumentos de avaliação e outros documentos sobre o tema.

O trabalho compara a qualidade do ensino superior entre as instituições públicas e as diversas modalidades de instituições privadas por meio da análise de dados do Inep. Questiona os procedimentos estatísticos usados pelo MEC. E com base em indicadores, explora as informações que reside nos dados do Inep sobre ensino superior.

Sumário

O trabalho aborda três categorias de assuntos. Em primeiro lugar, compara a qualidade do ensino superior entre as instituições públicas e as diversas modalidades de instituições privadas por meio da análise de dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Em segundo, questiona os procedimentos estatísticos usados pelo Ministério da Educação (MEC) para proceder a tais avaliações. E, em terceiro, com base em indicadores robustos e verazes, explora a riquíssima mina de informações que reside nos dados do Inep sobre ensino superior. O exame mais detido permite, segundo os autores, “melhor entender algumas questões relevantes nessa área. Por exemplo: quem oferece o melhor ensino oferece também um ganho de conhecimento mais acentuado para seus alunos?”

Os autores observam, de um lado, que o uso de indicadores considerados mais apropriados, altera significativamente as diferenças entre público e privado. Ou seja, “as medidas estatísticas escolhidas pelo MEC mostram o setor privado sob luzes mais desfavoráveis.” De outro, reconhecem e destacam o papel importante do Inep/MEC na criação, manutenção e desenvolvimento de um sistema de avaliação único no mundo, fato que coloca o Brasil em uma situação privilegiada para estimular e calibrar os seus cursos de graduação. No entanto, observam que “um sistema como esse não nasce perfeito e leva muito tempo para eliminar as arestas existentes”.

Ao examinar os dados com cuidado técnico e isenção, os autores identificaram muitas falhas que precisam ser eliminadas ou, pelo menos, melhor interpretadas. Para eles, o conteúdo e os resultados do ensaio realizado permitem “um avanço considerável no processo de escoimar da avaliação do ensino superior um bom número de ambiguidades e equívocos”.

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