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Tivemos acesso a essa reportagem no site abaixo citado. Confira.
MUITO IMPORTANTE PARA VOCÊ SE PROTEGER NA INTERNET
Se você ainda não experimentou, experimente: faça uma busca com seu próprio nome em qualquer mecanismo de busca na internet. Muitos vão se surpreender com o resultado; afinal, como toda aquela informação foi parar ali? Nome, número do RG, CPF e, muitas vezes, até o endereço e telefone. E tem mais: o Google tem esse serviço chamado What do you Love. Com ele, você organiza em uma única página todas as citações que o mecanismo encontra internet afora. O problema é que qualquer um pode fazer isso com o seu nome. E, talvez, essas pessoas tenham acesso a informações que você prefiriria que permanecessem particulares... pode ser um prato cheio para bandidos, por exemplo.
O pior é que essa invasão da sua privacidade online está totalmente fora de controle.
José Mariano, delegado investigador de crimes eletrônicos
declara: "Os maiores campeões em divulgar indevidamente dados pessoais e
sensíveis, como é o caso de numeração de documentos, são orgãos da própria
administração pública. Quando as pessoas prestam algum tipo de concurso
público, o que acaba acontecendo é, na hora da divulgação de resultados ou
eventuais convocações, em questões relacionadas à homonimia, a divulgação é
feita utilizando os próprios números de documentos pessoais".
Mais do que isso, a prática de venda de banco de dados que
armazenam informações de consumidores é cada vez mais comum. José explica que
não existe restrição e, inclusive para grandes empresas, tem sido prática
rotineira a aquisição e venda desse tipo de informação.
Preste atenção em quanta informação determinado serviço exige
para que você se cadastre. Será que é realmente necessário tudo aquilo? Na
verdade, não existe muito critério para a exigência de tanta informação
pessoal. Por isso, desconfie quando achar que estão pedindo demais.
"Exerça o seu direito de escolher entre responder ou não, aderindo àquilo que você acha que é adequado. Se mais pessoas agirem assim, muitos serviços vão parar de abusar da coleta de informações que só tem um interesse: a venda de bases de dados que contém essas informações. Desconfie, proteste, vá atrás, conteste. Seja cidadão, tanto no mundo real quanto no virtual", completa o delegado.
"Exerça o seu direito de escolher entre responder ou não, aderindo àquilo que você acha que é adequado. Se mais pessoas agirem assim, muitos serviços vão parar de abusar da coleta de informações que só tem um interesse: a venda de bases de dados que contém essas informações. Desconfie, proteste, vá atrás, conteste. Seja cidadão, tanto no mundo real quanto no virtual", completa o delegado.
Leonardo Naressi, CEO da Direct Performance, explica:
"Essas informações são super valiosas na internet. Então, se você não
confia naquela empresa, não dê suas informações. É a mesma coisa que alguém te
pedir o seu cartão de crédito e você não confia naquela loja: 'Compre aqui, a
garantia sou eu. Passe seu cartão aqui'. Você vai dizer, 'Ôpa, não vou passar
meu cartão aí!'. É a mesma coisa. Não coloque suas informações onde você não
confia."
Ainda não existe lei sobre a coleta e divulgação de dados e
privacidade online, mas isso deve mudar.
Fonte:
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