30 de setembro de 2011

Rock - Graduação Superior



Você sabia que foi criada uma Faculdade de rock na Universidade do Vale do Rio dos Sinos?
Leia a notícia:
Curso prepara alunos para atuar em diferentes áreas da indústria da música. No primeiro semestre de 2007, 29 alunos começaram suas primeiras aulas para se formarem como roqueiros. Esta foi a primeira turma do curso Produtores e Músicos de Rock da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), tema do Globo Universidade dessa semana. Coordenado pelo músico e bacharel em Letras Frank Jorge, o curso se prepara para aumentar a carga horária e se transformar em tecnólogo de Produção Fonográfica.

Em quanto grande parte dos cursos superiores em música têm uma formação erudita, o da Unisinos se concentra na música pop e nas possibilidades de trabalho na indústria da música.
O curso tem uma grade pensada para os diferentes nichos da indústria fonográfica no qual o aluno vai trabalhar. Não adianta ele tocar muito sem saber lidar com direito autoral, se relacionar com a mídia, ele tem que aprender a se relacionar com o dono da casa noturna ou com o dono do selo
, explica Frank Jorge, que usou sua própria experiência em bandas e carreira solo para criar o curso.

Essas habilidades são desenvolvidas em disciplinas como História do Rock, Música e Legislação, Desenvolvimento da Carreira Musical, Negociação, Projeto
Festival, dentre outras. Apesar das matérias voltadas para a indústria, há aquelas, como Teoria e Percepção Musical, que exigem dos estudantes conhecimentos de músico.

Mas onde estes alunos vão trabalhar, já que a indústria fonográfica passa por uma crise?
Existe o falso mito do fim da indústria fonográfica, mas a mídia física está sobrevivendo em lojas, há o aumento de downloads pagos, os shows estão cada vez mais caros. Há pessoas que passaram pelo curso que estão trabalhando em produtoras, outras estão como manager tour; tem um aluno da segunda turma que virou baterista da banda do Charly Coombes (Charly Coombes & the New Breeds), irmão de Gaz Coombes, do Supergrass, na Inglaterra
, diz o coordenador.

A mudança para tecnólogo, a partir de 2012, exigirá o aumento do número de horas de aula. Enquanto o Produtores e Músicos de Rock, que é um curso sequencial, tem 1650 horas, o tecnólogo terá 1960 horas, passando de 2,5 anos para 3 anos de duração. Além da introdução de novas disciplinas, a conclusão do tecnólogo permite aos alunos ingressarem na pós-graduação. Esta mudança, além de ser estimulada pelo Ministério da Educação (MEC), também deve tornar o curso mais atraente.

O processo de seleção começa com o vestibular tradicional. Posteriormente, há uma entrevista e, também, uma série de atividades dentro de uma dinâmica de grupo, que inclui desenvolver uma letra de música em cima de uma base dada ou trabalhar em grupo na criação de um artista fictício.

Ao longo desses anos, o perfil dos alunos mudou.
No início, era mais heterogêneo: alunos de diferentes idades, já com formação acadêmica. À medida que o curso foi se solidificando, as turmas foram ficando mais homogêneas. Hoje, de 50% a 60% dos estudantes são da região do Vale do Rio dos Sinos, a faixa etária diminuiu e o curso passou a ser a primeira experiência acadêmica destes alunos
, diz.
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Fonte:
Fonte: G1 - Portal Globo
Notícia disponibilizada no Portal

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