18 de novembro de 2011

Cuidado: a moda pode pegar no Brasil.


Crédito da Imagem - econegociosrd.com




Vejam o que aconteceu nos Estados Unidos. Os juízes estão autorizando a invasão da vida privada dos cidadãos para apurar traição entre marido e mulher e outras avenças, quando as redes sociais podem trazer informações importantes para o deslinde das questões.


Não se tem notícia de que algo semelhante já tenha ocorrido no Brasil. Caso o leitor saiba de algum caso, peço que nos traga tal informação.


Por outro lado, o caso que transcrevemos abaixo, serve de mais um alerta para que as pessoas não se exponham nas redes sociais.


Casal entrega senhas do Facebook para advogados pesquisarem traições



O juiz norte-americano Kenneth Shluger mandou marido e mulher passarem suas senhas de Facebook e MySpace para os advogados um do outro, para que os dois profissionais da Advocacia possam vasculhar as redes sociais em busca de evidências de traição.

Segundo o jornal Daily Mail, a iniciativa judicial partiu de Stephen Gallion, que acredita que "a seriedade da companheira Courtney em relação ao relacionamento dos dois pode indicar ao juiz como ela encara as responsabilidades com os filhos do casal".

O marido teria visto e-mails comprometedores da possível traição da esposa, no computador que os dois dividem em casa. Por isso, seu advogado, Gary Traystman, solicitou ao juiz que permitisse a investigação das redes sociais.

A ré apresentou o que - no Brasil - se chama de reconvenção ou contrapedido.

Além dos dados de acesso do Facebook, senhas de saites de encontros como EHarmony e Match.com devem ser entregues - a esposa já teria se cadastrado em uma delas.

A decisão proíbe que os advogados informem as senhas aos clientes, e impede o casal de, doravante, acessar as contas um do outro, caso já tenham os dados. Além disso, os dois ficam proibidos de apagar quaisquer dados disponíveis online.

Este último adendo teria sido colocado, segundo Traystman, porque assim que o advogado fez o pedido à corte para a troca de senhas, a mulher teria enviado um SMS a uma amiga para que mudasse os dados de acesso e apagasse algumas mensagens.

O juiz Shluger não é o primeiro a deferir pedido do gênero, nos EUA. Em um caso no Estado da Pensilvânia, um magistrado pediu as senhas para poder olhar as fotos compartilhadas por um requerente, que pediu invalidez por estar sofrendo de um problema físico mas teria ido pescar durante a licença de saúde.

Fonte:
www.espacovital.com.br

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