15 de janeiro de 2012

Não faça justiça com as próprias mãos




Crédito Imagem - observatoriodainfancia.com.br



        Algumas pessoas inconformadas com atos praticados por outras, adotam a postura de querer fazer justiça com as próprias mãos. Geralmente de inocente passam a culpadas, e podem ser processadas tanto na esfera criminal como cível.

        Vejam um exemplo disso que foi recentemente publicado nos jornais:

        A Justiça do Rio de Janeiro condenou uma     moradora a pagar uma indenização de R$    11.638,98 por danos morais e materiais a um visitante do condomínio onde ela mora, no        Flamengo, zona sul da capital fluminense.

        O homem teve três pneus de seu carro furados      enquanto visitava uma amiga, também moradora do prédio, no dia 3 de abril 2010.      Segundo a assessoria do TJ do Rio, a ré assumiu        a ação por meio de um e-mail enviado a outra        vizinha, alegando que o motorista tinha   estacionado seu veículo na garagem do edifício         ocupando duas vagas em vez de apenas uma.

        “Os danos materiais foram comprovados e os       danos morais incontestáveis, diante das        angústias, transtornos e constrangimentos       causados ao autor pela conduta desrespeitosa e         abusiva da ré”, afirmou a juíza Joana Cardia   Jardim Cortes, da 6ª Vara Cível da Comarca da    Capital. Ainda cabe recurso à decisão.

Ao ser acometido de uma raiva temporária motivada pela conduta de outrem, pense duas vezes em querer fazer justiça com as próprias mãos.

Veja no exemplo acima que de vítima a pessoa passou a ré em um processo judicial.

Não vale a pena.
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