19 de março de 2012




ERA O "QUINTO DOS INFERNOS"

HOJE SÃO  DOIS QUINTOS DOS

INFERNOS




Durante o Século 18, o Brasil-Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal.  

Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso País e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto".  

Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro.  

O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam  

"O Quinto dos Infernos".  

E isso virou sinônimo de tudo que é ruim.  

A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama".  

Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.  

De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT, a carga tributária brasileira deverá chegar ao final do ano de 2011 a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.  

Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos...  

Para quê?  

Para sustentar a corrupção? Os mensaleiros? O Senado com sua legião de "Diretores"? A festa das passagens, o bacanal (literalmente) com o dinheiro público, as comissões e jetons, a farra familiar nos 3 Poderes (Executivo/Legislativo e Judiciário)?!?  

Nosso dinheiro é confiscado no dobro do valor do "quinto dos infernos" para sustentar essa corja, que nos custa (já feitas as atualizações) o dobro do que custava toda a Corte Portuguesa!  

E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente...!  

Não deixem de repassar... desta maneira contribuindo para  relembrarem parte da História do Brasil.

Crédito:
Recebi por e-mail de Marisa Brandimarti.

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