A
notícia que acabo de ouvir deve deixar todos os brasileiros corados de
vergonha. Um pedreiro, ganhador de mais de 7 milhões na Mega-sena, diz que “dinheiro
não traz felicidade e que ele pretende doar todo o montante a uma instituição
de caridade”, após ter sido vítima de um sequestro.
Homem
simples, que não mudou de hábito após faturar a bolada, pois continua a morar
na mesma casa (de um tio), a andar de moto velha que já possuía, e que continua
trabalhando como pedreiro -, ele foi mais uma vítima da alta taxa de criminalidade
que assola nosso país.
Alegando
que o dinheiro recebido só lhe causou aborrecimentos, brigou com o irmão em
disputa pelo bilhete premiado (o caso foi parar no Judiciário) e agora foi
sequestrado, o pedreiro pretende voltar para sua terra natal, Bahia, em lugar
que não revela de medo.
Por
essa razão que sempre falo: se um dia eu for o contemplado de uma bolada na Mega-Sena,
certamente pegarei o primeiro voo para o exterior e só volto, se voltar, de
férias.
Absurdo.
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