O recente debate sobre a flexibilização do denominado fator
previdenciário me deixou extremamente intrigado.
Ao mesmo tempo em que o
Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que o a presidente Dilma
cometeu uma série de irregularidades que certamente impedem a aprovação
de suas contas (2014), ela ao vetou ontem a regra 85/95 que havia sido
inserida por deputados na MP 664 -- que alterou
as regras de acesso a benefícios previdenciários. Sob o argumento de
que apesar de a flexibilização do fator previdenciário não ter impacto
imediato nas contas públicas, o Ministério da Previdência calcula que a
alteração poderia gerar durante os próximos 45 anos um gasto extra de
3,2 trilhões de reais, ou o equivalente a mais da metade do Produto
Interno Bruto (PIB).
Diante disso, cabe a seguinte indagação: estaria o PT pensando em permanecer no poder por mais 45 anos?
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