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Não podemos saber o que nos esperam no futuro, mas podemos escolher o caminho certo para fazê-lo.
Willy Neva
Todo mundo já sabe que a nossa educação é uma das últimas colocadas nas avaliações que são realizadas por organismos internacionais. Entre 65 países, o Brasil está na 53º posição em qualidade de ensino na avaliação internacional chamada Pisa (PROGRAMA INTERNACIONAL DE AVALIAÇÃO DE ALUNOS), que é coordenada pela OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. O teste é realizado a cada 3 anos com estudantes de 15 anos de idade.
O que poucas pessoas devem saber é que, na mesma avaliação, (Pisa), somos o último país de uma lista de 38 sistemas quanto ao número de computadores por alunos em escolas. Em casa, 53% dos estudantes brasileiros de 15 anos não têm computador.
Enquanto o uso dos computadores está cada vez mais presente em toda parte : nos supermercados, nas lojas, indústrias, agricultura..., no Brasil ele não está tão presente nas escolas e nos lares dos nossos estudantes.
Como esperar que o nosso país alcance o desenvolvimento tão anunciado, se a educação sempre é deixada de lado, e os nossos jovens sequer têm acesso a essa importante ferramenta para sua formação?
A resposta já está sendo dada: a cada dia que passa somos obrigados a importar mão de obra estrangeira para atender nossas necessidades.
Caberá ao jovem brasileiro - com a educação que lhes damos - num futuro próximo, o exercício de atividades de somenos importância no mercado de trabalho.
Segundo o site Visto Brasil, o volume de mão de obra estrangeira dispara no Brasil. No ano passado a maioria dos estrangeiros que aderiram ao mercado formal de trabalho brasileiro atuou no segmento marítimo a bordo de embarcações ou plataformas estrangeiras (28.044); setores de transferência de tecnologia (4.232); especialistas em assistência técnica (11.549); investidor financeiro (848); artistas e desportistas (8.470); e outros (1.146).
E mais, já é consenso entre os especialistas que o Brasil enfrentará escassez de mão de obra de engenheiros nos próximos anos. Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que, se a economia apresentar um crescimento médio de 3,5% ao ano, o estoque de profissionais não será suficiente para atender a demanda por engenheiros já em 2015.
Pedro Bicudo, sócio diretor da TGT Consult em entrevista concedida no site Baguete, afirma que a falha está na formação da escola pública: "na nossa sociedade, temos vários jovens com idade para trabalhar e ao mesmo tempo há vagas não preenchidas. A justificativa para isso é a carência de educação, capacitação e formação necessária para assumir esses postos. Estamos falhando muito na estrutura da escola pública e quando falamos de universidade fica ainda pior, pois não há universidade suficiente para formar profissionais de TI.
Para concluir vamos trazer a opinião do abalizado economista e cientista social Eduardo Gianetti, sobre o tema " Brasil país do futuro".
Ele aponta a educação como grande falha nacional, salientando que uma das incoerências econômicas brasileiras, é o fato de o déficit da Previdência representar 5,5% do PIB, enquanto gastos com ensino público fundamental e médio equivalem a 4,3%.
Com propriedade afirma: "Um país que faz isso 'desinveste' no seu passado, em vez de investir no futuro.”
Por outro lado, continua Gianetti, " se a educação fosse prioridade nacional o Brasil estaria realmente construindo seu futuro. Pois, além da equidade econômica, também seria alcançada a igualdade de oportunidades que é a condição da verdadeira liberdade: "Não faz sentido dizer que alguém é livre para ler Machado de Assis se não é alfabetizado".
Gianetii, conclui: "a atenção à educação e o investimento nela são, a nosso ver, a real condição para que o Brasil faça jus à sua utopia de país do futuro".
Encerramos com uma frase de Duncan Campbell:
FONTE:
http://www.vistobrasil.com.br/blog/2011/06/volume-de-mao-de-obra-estrangeira-dispara/
http://www.baguete.com.br/entrevistas/21/02/2011/carencia-de-mao-de-obra-importar-e-a-solucao
http://www.palestrantes.org/palestrante/palestrante_Eduardo_Gianetti_da_Fonseca.htm
E mais, já é consenso entre os especialistas que o Brasil enfrentará escassez de mão de obra de engenheiros nos próximos anos. Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que, se a economia apresentar um crescimento médio de 3,5% ao ano, o estoque de profissionais não será suficiente para atender a demanda por engenheiros já em 2015.
Pedro Bicudo, sócio diretor da TGT Consult em entrevista concedida no site Baguete, afirma que a falha está na formação da escola pública: "na nossa sociedade, temos vários jovens com idade para trabalhar e ao mesmo tempo há vagas não preenchidas. A justificativa para isso é a carência de educação, capacitação e formação necessária para assumir esses postos. Estamos falhando muito na estrutura da escola pública e quando falamos de universidade fica ainda pior, pois não há universidade suficiente para formar profissionais de TI.
Para concluir vamos trazer a opinião do abalizado economista e cientista social Eduardo Gianetti, sobre o tema " Brasil país do futuro".
Ele aponta a educação como grande falha nacional, salientando que uma das incoerências econômicas brasileiras, é o fato de o déficit da Previdência representar 5,5% do PIB, enquanto gastos com ensino público fundamental e médio equivalem a 4,3%.
Com propriedade afirma: "Um país que faz isso 'desinveste' no seu passado, em vez de investir no futuro.”
Por outro lado, continua Gianetti, " se a educação fosse prioridade nacional o Brasil estaria realmente construindo seu futuro. Pois, além da equidade econômica, também seria alcançada a igualdade de oportunidades que é a condição da verdadeira liberdade: "Não faz sentido dizer que alguém é livre para ler Machado de Assis se não é alfabetizado".
Gianetii, conclui: "a atenção à educação e o investimento nela são, a nosso ver, a real condição para que o Brasil faça jus à sua utopia de país do futuro".
Encerramos com uma frase de Duncan Campbell:
"Nenhum país foi bem sucedido economicamente sem ter um povo bem educado".Devemos esperar que nossos netos não continuem, como nós, a ouvir que o Brasil é o país do futuro!!!
FONTE:
http://www.vistobrasil.com.br/blog/2011/06/volume-de-mao-de-obra-estrangeira-dispara/
http://www.baguete.com.br/entrevistas/21/02/2011/carencia-de-mao-de-obra-importar-e-a-solucao
http://www.palestrantes.org/palestrante/palestrante_Eduardo_Gianetti_da_Fonseca.htm
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