Recentemente
foi anunciado que os deputados federais não iriam mais receber o 14º e o 15º
salário. Muita gente acreditou nessa mentira. De fato com esse nome tal verba
não será mais recebida por eles, mas, a festa vai continuar.
Vejam o que
foi publicado no site Espaço Vital:
Penduricalhos dos deputados vão subir 12,7% e
chegar a R$ 38 mil mensais
A assessoria
técnica da Câmara dos Deputados definiu nesta quinta-feira (21), em 12,71% o
índice que balizará o reajuste do chamado "cotão" dos deputados - a
verba indenizatória à qual todos os parlamentares têm direito para gastos do
exercício do mandato (soma das despesas de passagens aéreas, transporte e
alimentação e aluguel de escritórios).
A aplicação desse índice vai elevar o valor de R$ 34.258,50 para R$ 38.616,18, no caso dos deputados de Roraima, o maior valor, e dos R$ 23.033,13 atuais pagos para os parlamentares do Distrito Federal, a menor verba indenizatória, para R$ 25.962,94.
A aplicação desse índice vai elevar o valor de R$ 34.258,50 para R$ 38.616,18, no caso dos deputados de Roraima, o maior valor, e dos R$ 23.033,13 atuais pagos para os parlamentares do Distrito Federal, a menor verba indenizatória, para R$ 25.962,94.
O aumento
ainda precisa do crivo da Mesa Diretora. O índice de 12,72% significará uma
nova despesa de mais R$ 21 milhões por ano - apenas com o "cotão".
A definição do reajuste da cota parlamentar leva em conta o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2011 e 2012.
Além desses gastos, está em votação no plenário o projeto da Mesa Diretora que autoriza a criação de 44 novos cargos de preenchimento sem concurso e de mais 15 funções comissionadas - gratificações para servidores - que significarão um custo adicional de R$ 7 milhões no ano.
Além desses gastos, está em votação no plenário o projeto da Mesa Diretora que autoriza a criação de 44 novos cargos de preenchimento sem concurso e de mais 15 funções comissionadas - gratificações para servidores - que significarão um custo adicional de R$ 7 milhões no ano.
Uma terceira
providência está sendo tomada pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN): ele decidiu atender à mais uma antiga reivindicação dos deputados e
vai aumentar o valor do auxílio-moradia, verba destinada ao pagamento de
aluguel em Brasília pelos parlamentares.
A proposta da equipe técnica da Casa é elevar esse benefício de R$ 3 mil para R$ 3.800 por mês, mesmo valor recebido pelos senadores. O reajuste de 26% aguarda aprovação de Henrique Alves. Esse item, isolado, vai aumentar os gastos da Casa em mais R$ 1,5 milhão por ano.
O aumento na verba de aluguel e o reajuste do "cotão" são uma forma de Henrique Alves compensar os deputados pela extinção, no mês passado, dos dois salários extras anuais que eles vinham recebendo e foram extintos - o 14.º e o 15.º salários, pagos no início e no final do ano legislativo.
O "cotão" varia de acordo com o Estado de origem do deputado - o que ocorre principalmente por causa da diferença no custo das passagens aéreas. A verba serve para cobrir gastos com aluguel e despesas com escritório no Estado, Correios, alimentação, telefones, gasolina, aluguel de carros, avião ou embarcação, além das passagens aéreas.
A proposta da equipe técnica da Casa é elevar esse benefício de R$ 3 mil para R$ 3.800 por mês, mesmo valor recebido pelos senadores. O reajuste de 26% aguarda aprovação de Henrique Alves. Esse item, isolado, vai aumentar os gastos da Casa em mais R$ 1,5 milhão por ano.
O aumento na verba de aluguel e o reajuste do "cotão" são uma forma de Henrique Alves compensar os deputados pela extinção, no mês passado, dos dois salários extras anuais que eles vinham recebendo e foram extintos - o 14.º e o 15.º salários, pagos no início e no final do ano legislativo.
O "cotão" varia de acordo com o Estado de origem do deputado - o que ocorre principalmente por causa da diferença no custo das passagens aéreas. A verba serve para cobrir gastos com aluguel e despesas com escritório no Estado, Correios, alimentação, telefones, gasolina, aluguel de carros, avião ou embarcação, além das passagens aéreas.
Atualmente,
a Câmara gasta em torno de R$ 170 milhões por ano com esse tipo de despesa.
Nota:
Publicado em www.espacovital.com.br
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