Foi publicado na Folha.com que “a opção pela faculdade pode ser tão difícil quanto a escolha do curso. Fazer uma faculdade pública ou particular, no interior ou na capital e pagar por uma que seja renomada são dúvidas que aparecem para quem vai prestar vestibular”.
A editora de Treinamento da Folha Ana Estela de Sousa Pinto fala sobre essa escolha e diz que nem sempre o nome da faculdade será determinante na contratação. "Se o editor pede experiência, isso irá contar mais que o renome da escola", diz Ana Estela. No link constante das notas deste post, o leitor poderá ouvir os conselhos da referida editora (1).
Ao longo da nossa experiência como gestor educacional sempre procuramos orientar os alunos a realizarem estágios que tivessem afinidade com a carreira que eles pretendiam seguir, de sorte a adquirir a experiência que tanto é exigida pelo mercado de trabalho.
Muitas vezes a opção de realizar um estágio com essa característica se torna uma tarefa de difícil decisão para o aluno, pois ele será obrigado a deixar um emprego cuja remuneração é certamente maior da que lhe será oferecida em um estágio.
Analistas são unânimes em afirmar que vale a pena largar um emprego quando se tem a oportunidade de realizar um estágio compatível com a formação acadêmica do aluno.
Há, todavia, a questão financeira que deve ser analisada.
Todos sabem que o estágio (regulamentado por lei) não garante aos estagiários alguns direitos trabalhistas, proporcionando, por outro lado alguns benefícios que irão ajudá-los a realizar os seus compromissos com o seu curso. Citamos, por exemplo, uma jornada de trabalho que permite ao estudante trabalhar menos em dias de provas.
Além de já garantir ao aluno uma “experiência profissional” atrelada à sua formação, o estágio permitirá ao aluno colocar em prática tudo aquilo que ele está aprendendo no seu curso, bem como verificar se realmente está realizando o curso certo.
Na hora de ponderar qual o caminho a seguir, o aluno deve ter mente que um dos pré-requisitos na hora de buscar uma colocação no mercado de trabalho, após a sua formatura, é ter experiência profissional. Apesar de essa experiência ter sido adquirida via estágio, ela poderá ser de grande valia, e se constituir em um diferencial importante na busca de uma colocação.
No site Administradores.com (2) encontramos um texto muito bem elaborado sobre o assunto. Dele destacamos o seguinte:
“Em outras palavras, curso e mercado se complementam. Da mesma forma que é mais difícil para alguém que não tem nível superior conseguir um posto que garanta uma boa remuneração, é complicado para o recém-formado sem experiência encontrar alguma empresa que queria lhe ensinar o que ele já deveria saber. É de conhecimento geral que só o mercado garante aquele "traquejo" e "jogo de cintura" da profissão. A faculdade é sim a base para tudo isso, mas o profissional só ganha essa denominação quando pratica aquilo que aprendeu na teoria”.
Sobre como responder a questão formulada no título deste post, o site antes citado aconselha:
”Antes de decidir abandonar o emprego convencional e se aventurar pela sua área de formação (e possivelmente contrair uma dívida com a universidade) vale lembrar que existem programas que emprestam dinheiro para pagamento de cursos superiores. Um deles, bastante conhecido, é o Financiamento Estudantil (Fies), do governo federal”.
A respeito de bolsas de estudos sugerimos que o leitor leia o nosso post sobre o assunto, cujo endereço está citado no rodapé (3).
Agora que você estudante está bem informado sobre o assunto, reflita e decida o que é melhor.
Boa sorte, e o que lhe desejamos.
Notas:
(1)-http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/podcasts/874542-renome-da-faculdade-pesa-menos-quando-se-
(2)-
(3)-
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